sexta-feira, 4 de junho de 2010

Sex and the city 2 " uma crônica achada MEIA VERDADEIRA" só meia...¬¬ =X =D

Rachei de rir com uma crônica que encontrei sobre o filme em geral ,Sex and the city, > 1 e 2 <
apesar de não concordar literalmente ( sou fã do filme e da serie) achei valido posta-la aqui, antes tbm de falar minhas propria conclusões sobre o filme, que assisti um dia depois da pré- estreia eeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee..... depois eu conto tudo diretinho,o pq de até agora eu não ter postado! ok?



Bestas in the city
(Crônica)

Vem aí o filme Sex and The City 2, originário da série que fez sucesso na TV durante seis temporadas. Numa boa, se eu fosse mulher, começava agora uma campanha de boicote aos cinemas. Nunca uma produção televisiva ou cinematográfica denegriu e desrespeitou tanto a imagem da mulher quanto o hype em torno de SATC.
Se fosse apenas mais um show de TV, com diálogos engraçadinhos e boa produção – e de fato é – não haveria motivos para a crítica a seguir. Como entretenimento, o programa funciona, tem texto e atuações bem amarradinhos, é divertido. Até aí tudo bem. O problema é que a série foi vendida e aclamada como um marco na evolução do comportamento feminino, o retrato fiel da mulher atual, independente e bem sucedida. A revista Época de jun/2008 chegou a estampar a capa com o título “Como o seriado Sex and The City inventou a mulher moderna”.

Pois bem, se é assim, então estamos definitivamente na merda. Que esperança há num mundo onde a grande referência feminina são quatro solteironas – de fato realizadas financeiramente - cuja única preocupação na vida é arrumar um homem que aguente seus chiliques e frescuras? Sex and The City joga contra as mulheres. É a consagração do peniscentrismo. Fúteis até a última gota de Chanel Nº5, as personagens possuem um interesse primordial: pintos. No café, no almoço ou caminhando no Central Park, Samantha, Carrie, Miranda e Charlotte debatem preferencialmente sobre pintos. Nada de cultura, ciência, política, religião, saúde, dramas familiares ou profissionais - a não ser que pintos estejam envolvidos. Oops, mentira. De vez em quando, elas também falam sobre sapatos.

Onde estão o orgulho e a autoestima das mulheres que se espelham nestas quase-quarentonas que se abrem como uma flor para o primeiro canalha bom de papo (ou de bolso) que aparece para explorar esta carência chata e interminável? O que há de “moderno” e “resolvido” em coroas experientes (sic) que continuam escolhendo vagabundos em vez de bons partidos e justificam traições com conversinhas do tipo “eu estava confusa”? Quão “liberada” e “independente” é a mulher que demonstra espanto e incompreensão ao descobrir que homens gostam de filmes pornôs durante a relação? E que se apaixona pela maravilhosa novidade do uso do vibrador quando, na verdade, pela idade e condição social, já poderia ter pelo menos uma coleção de modelos e cores diferentes?

Qualquer blogueira do interior do Amazonas conhece mais sobre sexo e relacionamentos do que as protagonistas de SATC. Assistir aos seus diálogos em mesas de restaurantes é como ler o chat de MSN de duas colegiais que mataram aula para falar bobagem na sala de Internet da escola - “Miguxa, ontem eu peguei no pintinho dele...”. O que se pode aprender com mulheres que acreditam que a vida gira em torno do pênis, mas que na falta dele um calçado Prada resolve? Onde está a boa referência de um ícone de comportamento que, a certa altura da história, não tem dinheiro para o aluguel, mas descobre que possui 40 mil dólares em sapatos?

O que há de exemplar e evoluído neste estilo de vida? SATC não trouxe nada de novo. Somente colocou em destaque um estereótipo urbano batido, recheado de clichês ainda mais exacerbados e previsíveis, cheio de furos e contradições. E como a contradição é a característica principal do universo feminino contemporâneo, aí vai mais uma contribuição direta de Sex and The City.
Samantha, uma das personagens, é a única realmente despudorada, sexualmente resolvida, liberada, que sacia suas vontades quantas vezes forem necessárias, independente do grau de afetividade e perspectivas de futuro existentes na relação. Em suma, ela transa com quem dá na telha e não está nem aí pra isto. Pergunte a qualquer fã da série – moderna, independente, evoluída- quem é Samantha e ouvirá a seguinte resposta: “É aquela loira, mais velha, meio puta...”
Neizz
O que acharam meninas???

2 comentários:

Bruna disse...

eu acompanhei a série, vi o 1º filme e to super querendo assistir o 2º!
to te seguindo também! ;)
um beijo e bom fim de semana pra ti
http://www.alokabrasil.blogspot.com

Caroline Ferreira e Helisa Falcão disse...

oioi bruna, é a Caroline, não tinha visto o comentário, otimo domingo pra vc tbm, espero que ao contrario de mim vc goste do filme, nos aspectos fashion...
bjão minha mais nova seguidora!

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